Por Flávio Dias
Entrei para o mundo dos escritores de livros. Um sonho, que
nada mais é, que uma experiência. Comecei a escrever durante a pandemia em
julho de 2020. Antes já havia tentado inúmeras vezes escrever, mas nada estava
a meu contento. Isso porque a história me rondava a mente há muitos anos. Sabia
o que queria para o início da história e o como iria acabar. O miolo não fazia
a mínima ideia. O passo mais difícil – e sempre foi para mim – escolher um
título. Foi aí que nasceu “A Luz”.
Escrevi sem parar por mais de um mês a história inteira. Nos
meses seguintes acrescentei, tirei, fiz revisão histórica das personagens, do
tempo da trama e revisão ortográfica e gramatical, com ajuda preciosa do meu “namorido”.
Foram longos meses até chegar no dia da publicação na semana passada, dia 1º de
fevereiro de 2022. Para quem não sabia nada de como escrever um livro, mesmo eu
sendo formado em jornalismo, foi bem complicado. Contei apenas com a vontade de
contar uma história de aventura.
Ao se propor escrever você passa por muitas dúvidas,
questiona cada linha, se a personagem está indo para o caminho certo, se é uma
bosta o que você está escrevendo, se aquela pessoa do seu lado vai gostar. Como
falei no início, é uma experiência de alguém querendo contar uma história. A
cada capítulo surgem dúvidas e mais dúvidas sobre se aquilo tudo faz sentido
para quem vai ler. Em alguns momentos liguei o foda-se, mas na maioria das vezes deu vontade de deletar tudo. Mas
não o fiz. Na ida e volta de muitas vezes, escrevendo e reescrevendo, tive que
botar o modo calma e indo sem parar.
Ressalto que não fiz curso para ser escritor e tão pouco sou especialista na escrita. Apenas a
vontade foi a catarse para ir em frente. E o momento foi propício: pandemia de
Covid-19, com medo do vírus invadir minha família, a ansiedade e depressão
estavam quase explodindo dentro de mim. Essa combinação ajudou a focar na
escrita, mas sem esquecer o que tinha fora das linhas das páginas do
computador. A preocupação do mundo a minha volta quase fez eu desistir de escrever.
Foi preciso coragem, resiliência, fé em mim mesmo para não deixar o sonho
morrer.
O que mais me surpreendeu com o passar dos dias foi o surgimento de
personagens e situações que nem sequer previ. Paulatinamente os nomes e
situações foram aparecendo na minha mente e transportados diretamente para a
escrita. Claro que com o tempo fui ajeitando com calma cada um na história e
suas funções no decorrer do caminho. O miolo, que não tinha ideia do que seria,
foi o principal responsável por esse súbito surgimento. Isso mudou um pouco o
final da trama. Mas a essência de anos continua lá. Outra parte difícil de
escrever foram os diálogos. Tentei com outras histórias transcrever diálogos como
teste e foi um desastre total. Acho que consegui quebrar a barreira de
escrever situações e diálogos.
Não sei como os leitores irão receber o livro. Acredito que
a experiência foi muito válida. Até hoje somente mostrei, antes de lançar, para
duas pessoas. Como são familiares, muito próximos, ainda não tenho um feedback
mais apurado. Quem sabe com o tempo tenha, caso o livro venda a contento e que
alguém faça comentários.
“A Luz”
Lauro é um escritor de sucesso de ficção e vai para a Ilha
da Descoberta lançar seu novo livro “Paraíso Perdido”. No dia do lançamento, um
grande terremoto sacode a ilha, destruindo quase tudo. Acorda meses depois em
um hospital sem nenhuma memória dos acontecimentos de sua vida. Com a ajuda da
enfermeira Laura, que dá novo nome para Roger. Os dois ficam amigos.
Lauro/Roger quer saber como foi parar ali, mas poucas informações não ajudam
para saber quem ele é. Com o tempo, entra no grupo de Júlio e o Dr. Beron para
explorar a ilha em busca de informações e ver se há outras pessoas precisando
de ajuda. Sem comunicação externa, sem telefones, energia escassa, sem aviões,
barcos para sair, o grupo entra em uma aventura e descobre segredos inimagináveis.
Paralelamente, conta como foi a descoberta da ilha. Antônio Castro
do Amaral Febere, ou simplesmente Toni, sai com um grupo em um barco para dar a
volta ao mundo. No meio do caminho, após uma tempestade, acabam ficando em uma ilha.
Lá exploram o local. Vendo que não tem ninguém, parte para Portugal, seu país
de origem, para buscar se aquelas terras têm dono, se pertencem a algum outro país.
De família de empresários em vários ramos, decide reivindicar a ilha para si e
para os companheiros da descoberta. Surge então a Ilha da Descoberta. Leva a
família, faz negócios com grandes empresários, leis impondo condições para
preservar todo espaço da ilha. Forma conselhos por região, sendo os descobridores
membros. Com o passar dos anos, a ilha é um paraíso bem cuidado, quando de
repente começam a surgir casos de desmaios repentinos, sem causas evidentes.
Chama um grupo de especialistas estrangeiros para investigar as causas dos
desmaios e mortes. O Dr. Beron, que já vivia na ilha, alerta Toni sobre um dos
especialistas por fazer experimentos perigosos na França. A Dra. Amélia,
suspeita de mais de 100 mortes, entra no grupo, apesar da insistência de Beron
em não deixá-la entrar.
“A Luz” tem 175 páginas, escritas por mim, Flávio Dias. Você
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